"Reminiscências de um Rábula Criminalista" é um livro autobiográfico escrito por Evaristo de Moraes, um renomado advogado e jurista brasileiro. No livro, Evaristo de Moraes compartilha suas experiências e reflexões sobre sua trajetória na advocacia criminal, destacando casos importantes que ele defendeu, além de fornecer um panorama sobre o sistema judiciário e a sociedade brasileira da época.
Evaristo, que começou sua carreira como rábula, narra com detalhes os desafios enfrentados por advogados na defesa de seus clientes, especialmente daqueles que pertenciam às classes mais desfavorecidas. Ele aborda temas como justiça, ética, e o papel do advogado na defesa dos direitos individuais, oferecendo uma visão crítica sobre o funcionamento do sistema penal.
O livro é considerado uma importante obra na literatura jurídica brasileira, não só pelo conteúdo técnico, mas também pela maneira humanista com que Evaristo de Moraes trata seus relatos, ressaltando a importância da justiça social e do papel do advogado na construção de uma sociedade mais justa.
Introdução, Evaristo de Moraes Filho
Prefácio, Galdino Siqueira
Palavras de explicação
I - A minha estreia no Júri
II - Gente do Júri: - Figuras, figurinhas e figurões; - Um auditório pouco recomendável
III - O meu primeiro encontro com a ingratidão dos constituintes absolvidos - Compensadora gratidão de dois constituintes condenados
IV - O “belo sexo” no início da minha vida profissional
V - Uma pilhéria
VI - Casos de turcos - Um louco, cuja oportuna loucura ajuda a absolvição de outro
VII - A questão das prostitutas
VIII - A mais dolorosa das minhas recordações
IX - Um processo criminal que ajudou uma promoção e contribuiu para a prisão do advogado
X - A data fatal
XI - Um par criminoso
XII - Um jurado terrível
XIII - O caso das degoladas da Rua Senhor dos Passos
XIV - Ainda o caso das degoladas da Rua Senhor dos Passos
4 Evaristo de moraes XV - As advogadas no Júri e fora dele
XVI - Nos domínios do desconhecido o ‘”Ferraz do Andaraí” e o “Mão Santa”
XVII - A Casa de Detenção há 21 anos. - (Impressões e observações escritas em novembro de 1900)
XVIII - Um pouco da história sangrenta da Rua da Conceição
XIX - Um inimigo do povoamento do solo
XX - Saudosos tempos... Saudosos Tribunais
XXI - Começou em 1900 a minha série dos crimes passionais: o do alferes Almada
XXII - O amor na prostituição
XXIII - A tragédia da Tijuca
XXIV - A primavera de sangue
XXV - O caso Euclides da Cunha - Dilermando de Assis
XXVI - Com os operários e pelos operários
XXVII - Revoltas militares
XXVIII - O caso Lopes da Cruz - Mendes Tavares
XXIX - Reflexos da luta entre o Hermismo e o Civilismo - um julgamento tumultuoso em Minas
XXX - O crime de Paula Matos
XXXI - Uma causa célebre em Niterói
XXXII - Discurso proferido pelo autor, na ocasião de se bacharelar, aos 45 anos (1916)
Posfácio - Adendo, Evaristo de Moraes Filho
Os Triunfadores
Crônica - Falando ao meu filho bacharel
Evaristo de Moraes: Humberto de Campos
No mundo da memória alheia: Josué Montello
Reminiscências: Agrippino Grieco
Discurso do Dr. Mário Bulhões Pedreira
O autodidata Evaristo de Morais: Evandro Lins e Silva
Benquerença e admiração
Trechos de cartas
Algumas opiniões sobre Evaristo de Moraes
Bibliografia de Evaristo de Moraes (1871/1939)
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